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Remela-de-velho (Monteverdia erythroxyla (Reissek) Biral)

A espécie ocorre sobretudo em restingas arbóreas e arbustivas de solo arenoso, dunas, áreas antropizadas em regeneração e, menos frequentemente, em ecótonos de restinga com caatinga, matas ciliares em serras e matas interioranas e carrascos, do nível do mar até 1250 m de altitude. Flores entre fevereiro e abril, agosto e outubro, e em dezembro; frutos de janeiro a maio, em agosto, outubro e dezembro.

Taxonomia

Família: Celastraceae

Nome científico: Monteverdia erythroxyla (Reissek) Biral

Nome popular: Remela de velho, pipoca de galinha, casca-grossa.

Descrição botânica

Folhas: Simples, opostas, margem inteira.


Flores: Hermafroditas, tubulares, pentâmeras, cor branca, botão floral arredondado, corola pilosa externamente.


Fruto: Maduros brancos e imaduros verde. Fruto drupa globosa a sub-globosa.


Características: Arbustiva com ampla distribuição no litoral brasileiro, principalmente na região Nordeste.


Polinização: Produzem néctar, emitem forte odor, são noturnas e polinizadas por mariposas.


Ocorrência: Restinga e Dunas.

Imagens em coleta 

Formas de uso

Uso econômico: Alimentício.


Parte utilizada para uso medicinal: Tronco e caule.

Bibliografia consultada

DINIZ, Maira Rodrigues et al. Síndrome de polinização das espécies de restinga no Delta do Parnaíba, Maranhão, Brasil. Pesquisas Botânica, v. 75, p. 195-219, 2021. 

FERRARI, P. A. et al. Etnobotânica e sustentabilidade: uma análise sobre os conhecimentos tradicionais e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florionópolis, 179 p., 2023.

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